Branding: reposicionamento de marca, quando e por quê?
O reposicionamento de marca é uma necessidade quando a empresa se depara com pouca ou quase nenhuma brecha no mercado. Ou seja, quando sua empresa se vê numa “sinuca de bico”.
As causas podem variar desde a relação com a mudança de público, percepção de valor que os consumidores têm sobre seu produto/serviço, redefinição de mix de produtos ou novas tendências e movimento dos competidores.
No artigo de hoje, você saberá mais sobre reposicionamento de marca e qual o momento ideal para colocá-lo em prática na sua empresa. Vem com a gente!
É importante reposicionar uma marca?
A marca é um ativo essencial para o negócio e a gestão dela deve ser criteriosa.
Além disso, a marca fica gravada na mente das pessoas, que se identificam com ela em determinadas experiências (boas ou ruins), e assim estabelecem uma relação de amor ou ódio, se tornando um símbolo. Por isso ela é tão importante e pode valorar o negócio em milhões e até bilhões!
Em um cenário desfavorável, quando competidores ampliam suas margens e/ou a marca perde seu valor percebido, o desempenho cai e seu negócio é fatalmente comprometido.
A empresa inteligente irá perceber tal impacto, pois os resultados são sentidos no declínio das vendas e no faturamento. Certamente, é hora de repensar o negócio e planejar o reposicionamento de marca.
Momento para ativar o reposicionamento
A primeira coisa que você deve saber sobre reposicionamento de marca é que não significa mudar seu logotipo, o slogan ou sua identidade visual,
Não é apenas arrumar a fachada como muitos por aí se propõem como solução, que estará tudo de volta aos trilhos, pois seu alicerce ou estrutura de sustentação poderão continuar podres. Afinal, só a beleza não traz resultados. Para você entender melhor o que estou dizendo, é quase o mesmo que dar aspirina para um paciente que está na UTI. Você acha que ele vai melhorar? Sabemos que ele poderá morrer se tratado dessa maneira.
Reposicionamento é tirar a marca da UTI e devolvê-la à uma posição reativa.
O momento certo para ativar um programa de reposicionamento é quando o negócio identifica que está numa posição negativa de mercado, com o crescimento debilitado ou estagnado e isso desfavorece sua continuidade. A empresa precisa de reagir, fazer diferente ou escolher morrer lentamente.
O ponto chave para reposicionar a marca, na visão como especialista, é se distanciar o máximo de um conceito, serviço ou produto que já existe. Ou seja, quebrar comportamentos ortodoxos de mercado. É a lógica da “Estratégia do Oceano Azul”.
Para essa estratégia funcionar, os esforços não devem ser voltados para o serviço ou produto que sua empresa oferece, mas sobre a oferta de seu competidor. Isso significa que o principal cuidado que sua empresa deve tomar, é ouvir o mercado. Você precisa fazer seu cliente mudar de ideia.
Outra dica interessante é reposicionar a marca voltado sempre para um propósito, de forma que contribua para relacionamento duradouro com seus clientes.
Planejamento em 360°
Se o seu negócio anda com baixo desempenho e você resolve fazer um reposicionamento de marca, tenha cautela! Uma manobra como essa deve ter um planejamento criterioso e robusto ou, do contrário, poderá ser um desastre. Se mal desenvolvido pode afundar uma marca.
É vital que, antes de tudo, você comece com uma série de estudos sobre os ambientes, principalmente o externo. Lembre-se de que os hábitos de consumo também mudam ao longo do caminho, devido ao efeito do dinamismo nos negócios. É bem provável que a resposta para o reposicionamento esteja nessa mudança, e tudo que sua empresa precisa fazer é se adaptar aos novos comportamentos.
Por isso é fundamental ter em mãos um planejamento para sustentar as decisões estratégicas do novo modelo de negócio e a comunicação da marca.
O reposicionamento de marca revigora a empresa e traz mais resultados. Entretanto, deve ser conduzida por um especialista que poderá poderá orientar a sua empresa a tomar melhores decisões e propor soluções que garantirão o sucesso da sua marca, sem correr o risco de perder a essência do negócio e afastar os clientes atuais.
Havaianas: do público de baixo poder aquisitivo, para jovens e de alto poder aquisitivo, porém sem deixar de ser popular e presente nos pés de grandes personagens artísticas e jovens.
Lojas Marisa: de mulheres de meia idade, para o rejuvenescimento do público de mulheres da classe C com idade de 25 a 35 anos, adequando o mix de produtos, o ambiente das lojas, a comunicação e a forma de atendimento.
Se você está com dificuldades em negócio ou quer saber mais sobre qual é o melhor momento de fazer um reposicionamento, escreva pra gente. Ou se preferir entre em contato através das nossas redes sociais: Facebook, LinkedIn e Twitter. Me adicione no LinkedIn, terei um prazer em te ajudar.
Por Gean Roriz,
Seu Parceiro de Crescimento
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