Como criar uma marca forte?
O que há em comum entre a Nike, a Coca-Cola, Apple e o Google? Todas elas conseguiram criar uma marca forte e são ícones dentro de seus respectivos mercados. Elas transmitem valor de forma clara e precisa, despertando o interesse nos consumidores e investidores.
Será que meu pequeno ou médio negócio consegue consegue ter uma marca forte como as marcas mencionadas acima? Certamente é um desafio a ser superado pela sua empresa, calor leitor! Mas a boa notícia é que o processo de construção de uma marca é feita de forma progressiva.
No post de hoje, você vai descobrir como criar uma marca forte e de destaque do mercado, garantindo valor e alternativas para ganhar fatias cada vez maiores do mercado. Vem com a gente.
Como criar uma marca forte?
A primeira coisa que você precisa retirar do seu pensamento é que não se trata (apenas) do design do logo, de cores ou de uma campanha publicitária. É óbvio que tudo isso faz parte! Porém, isso será conduzido no final do processo de construção.
Antes de tudo, é necessário considerar os pilares do seu negócio, o propósito da sua empresa e seus atributos únicos.
É sempre ideal entender quem são seus clientes e quais são as dores, quais necessidades a marca se propõe a resolver, e qual deverá ser a posição estratégica de mercado que sua empresa irá assumir para garantir uma percepção de valor.
No entanto, antes de se preocupar com os aspectos convencionais na criação de uma marca — como o nome, a logo, a forma, as cores e os slogan da empresa — procure pelo seu propósito.
O prisma da identidade da marca
Jean-Noel Kapferer, um renomado especialista em branding corporativo, criou um modelo que é chamado de “Prisma de identidade da marca”.
Esse modelo traz seis aspectos que precisam de atenção na hora de criar sua identidade. São eles: físico, personalidade, cultura, relacionamento, reflexão e autoimagem. Neste tópico, falaremos brevemente sobre cada um!
1. Físico: aspecto reconhecível da marca. Inclui logos, cores, embalagens, etc.
2. Personalidade: é a forma como a marca se comunica com os seus públicos. Layouts, tipo de linguagem, forma e espaços que utiliza para falar e tudo que ajude a dar o tom à voz da organização.
3. Cultura: valores internos que precisam ser trabalhados com a equipe para, só então, refleti-los externamente — tanto na qualidade e apresentação dos produtos, quanto na forma de mostrá-los ao mundo.
4. Relação: o tipo de proximidade e diálogo que será estabelecido com os mais diversos públicos. A definição da intimidade e relacionamento entre a marca e seus consumidores.
5. Reflexão: trata-se da descoberta e formação de uma persona ideal da marca. Por mais que uma empresa possa ter várias personas como referência para criação de produtos e serviços, essa persona da reflexão seria, no caso, a mais próxima à realidade e/ou expectativa da empresa.
6. Autoimagem: é quando a empresa se vê em seu consumidor. No caso da Coca-Cola, por exemplo, um apreciador da bebida pode se considerar como uma pessoa comunicativa, aventureira, que supera limites e adora se socializar. As mesmas características propagadas pela marca, refletidas em sua persona mais fiel.
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O DNA da marca
Construir uma identidade vai muito além de pensar nos elementos visuais que serão desenhados para a sua exibição ao público.
A essência de uma marca consiste nos valores e sentimentos que ela é capaz de transmitir às pessoas, de maneira geral.
Por isso, o DNA é o primeiro passo para a construção de uma marca forte e vale a pena investir tempo e esforço em seu processo de mapeamento. Esse processo envolve uma descoberta sobre as características fundamentais, como: o que ela é, sua cultura, sua missão valores, sua história e os seus objetivos.
Marcas nascem dentro das empresas, e só existem fora delas se houver uma construção interna de forma bastante sólida.
Portanto, essa etapa é vital para traçar a estratégia de posicionamento, ou seja, transmitir para as pessoas uma única percepção da marca.
Uma marca bem construída traduz uma “personalidade” e é compreendida pelas pessoas. Os elementos que a desenham serão apenas ferramentas para lembrar seus consumidores sobre de tudo aquilo que ela pode proporcionar.
Posicionamento de marca
O posicionamento é o espaço que ocupamos na mente das pessoas.
As empresas citadas acima por exemplo, são muito bem-sucedidas nessa estratégia e, portanto, bem posicionadas em seus mercados.
Basicamente, o posicionamento é o que as pessoas falam de você quando não está presente.
É frequente que os donos ou CEOs das empresas tem uma percepção bem diferente sobre a marca ou produto/serviço em relação à visão dos compradores.
Fica a dica: posicionamento não é qualidade ou dizer que seu produto/serviço é melhor que todo mundo. É é um compromisso que a sua empresa assume com as pessoas, proporcionando um papel ou sentido importante na vida delas.
Vale lembrar que o posicionamento não se refere apenas aos aspectos positivos, mas também aos negativos. Isso significa que a sua marca ocupará, inevitavelmente, uma posição na mente do consumidor.
O trabalho realizado nos bastidores, o branding, o planejamento estratégico e o alinhamento com os interesses do público é que ajudarão a definir se o posicionamento será positivo ou negativo.
Relacionamento com o consumidor
Solucionar as dores dos clientes é sempre prioridade. São eles que compram e fazem a “roda girar”, portanto, podem fornecer feedbacks valiosos de melhoria para o negócio.
Ao adotar as melhores práticas de relacionamento e experiência, você pode fazer com que os consumidores se comportem como defensores da sua marca, fortalecendo o cerne do posicionamento.
As marcas mais espertas do mercado sabem que atender bem o seu público não é nenhum diferencial: é obrigação. A satisfação do seu cliente é um ótimo indicador de que ele está criando identificação com sua marca — passo essencial para deixá-la cada dia mais forte.
A insatisfação, no entanto, pode ser um ótimo termômetro para indicar os pontos que precisam de melhoria e grandes oportunidades para obtenção de insights valiosos para sua empresa.
O papel do marketing digital
Executar o posicionamento por meio da comunicação é essencial e estratégico para transmitir a mensagem para as pessoas que irão comprar sua marca. Esse é o momento de gerar conectividade e oportunidades para interagir com eles.
O marketing digital por exemplo, oferece ferramentas muito úteis nesta etapa e pode auxiliar na promoção de produtos/serviços ou marcas por meio de mídias eletrônicas.
Ele também proporciona maneiras de se comunicar com diversos públicos ou nichos de forma direta, personalizada e nos momentos mais oportunos.
O bacana é que é muito mais econômico do que investir em campanhas e mídias tradicionais. Além disso, pode ser a garantia de sucesso para sua empresa ao mensurar resultados com base analítica.
A união desses fatores configura as principais características de uma marca forte ao longo do tempo, tornando-a uma referência de mercado e transmitindo confiança aos seus consumidores, consolidando assim a sua posição no mercado.
Mas, não se deixe enganar! O marketing digital, assim como qualquer disciplina de marketing deve estar alinhado com as estratégias de branding e exige a participação e engajamento de todos o time.
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Lembre-se que é preciso contar com o apoio de profissionais especializados, como a gente aqui, para ajudar no planejamento, execução, monitoramento e mensuração dos resultados, fazendo assim um trabalho coerente, linear e que gere bons frutos.
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Por Gean Roriz,
Seu Parceiro de Crescimento
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